Média muito alta de idade entre os jogadores prejudica os resultados
O futebol é considerado fenômeno cultural. Por ser fenômeno evidência inúmeras ocorrências ao qual é importante ser analisado os detalhes que compõe suas características. Estudar o comportamento humano frente ao ambiente, bola, campo e pessoas, tudo o que envolve e é envolvido se torna algo valioso. Afinal, todo detalhe faz a diferença.
Destaco hoje sobre a média de idade entre os atletas no futebol ocupando-se da informação que foi publicada no R7 sobre as observações da copa do mundo ao qual destaca que “o Brasil nunca foi campeão mundial com uma seleção com média de idade superior a 28 anos. Em 1958, a média era de apenas 25,5 anos. Em 1962, com quase o mesmo grupo da Suécia, a seleção foi campeão com média de 27,3 anos. Em 1970, no México, a média foi a menor de uma seleção brasileira campeã (24,5). Em 1994, subiu para 26,8, a mesma de 2002.”
Veja abaixo a media:
1930 – 24,9 anos
1934 – 23,5 anos
1938 – 24,7 anos
1950 – 27,4 anos
1954 – 25,8 anos
1958 – 25,5 anos
1962 – 27,3 anos
1966 – 26,7 anos
1970 – 24,5 anos
1974 – 26,3 anos
1978 – 25,5 anos
1982 – 26,9 anos
1986 – 27,1 anos
1990 – 26,7 anos
1994 – 26,8 anos
1998 – 27,8 anos
2002 – 26,8 anos
2006 – 28,3 anos
2010 – 29,3 anos
2014 – 28,2 anos
2018 - 28,1 anos
Consideração à média de idade entre os jogadores de um time a referência será o campeonato gaúcho de 2019 ( Gauchão), o time base para avaliações é o Sport Club Internacional:
São Luiz x Internacional Media 23,27 anos (Placar 0x1) Inter ganhou
Internacional x Pelotas Media 28,07 anos ( Placar 1x2) Inter perdeu
São José x Internacional Media 25,5anos ( Placar 2x0) Inter perdeu
Veranópolis x Internacional Media 28,14 anos( Placar 1x1 ) Expulsão de um jogador do Veranópolis – Inter Empatou
Internacional x Brasil de Pelotas Média 27,14 anos ( Placar 1x 0) Internacional ganhou
Juventude x Internacional Media 25,92 anos ( Placar 1x2) Inter ganhou
Obviamente que o critério de idade não é o único fator determinante para analisar aspectos de : jogos fora de casa, torcida, gramado, juiz, técnica , tática, preparo físico, psicológico etc. Tudo favorece/desfavorece o resultado.
Mas, como estamos analisando a idade e calculando uma média nesta pesquisa é importante salientar e fazer um estudo fundamentado nesta investigação.
Destaco que o importante dessa reflexão de idades é que : os atletas jovens integrados aos mais experientes geram resultados positivos. É significativo ter no time atletas com vivência na área e atletas que vem se firmando, construindo seu espeço, isto não é algo que tenha que ocorrer só nos treinos para auxiliar, trocar informações e ajudar. Essa interação tem que acontecer também no campeonato.
Em competições o comportamento muda, as emoções ficam mais “ a flor da pele”, é outro nível mental que se encontra. Desta forma, cada atleta tem sua individualidade, mas geralmente um atleta que está iniciando no profissional tenta estudar mais, interrogar mais, recorrendo essas perguntas aos que já tem um pouco mais de história. Dessa forma a curiosidade e dúvida do novato acabam proporcionando um aprendizado de ambos, o que repassa a informação e aquele que recebe. O ganho disso está no aumentado da confiança, criação de vinculo e explanando mais a forma de jogar.
No campeonato quem esta chegando vem com inúmeras inquietações, e às vezes tem a ousadia de se ariscar mais, ou então ser mais cauteloso em suas ações. Ou seja, para o cálculo de média de idade o interessante é a qualidade disso. Qualidade está no encontro dessa conversa entre o que está iniciando carreira e o que está há mais tempo. Nesta situação, acontece o treinamento mental de ambos, construção de jogada em conjunto e trocas de pensamento, talvez até sentimentos (medo, pressão, euforia etc.).
Saliento ainda que o Grêmio no jogo contra Caxias jogou com média de 24,14 anos de idade, time que periodicamente utiliza os que estão saindo para formar os que estão entrando, poderíamos dizer que isto deveria ser usado como um mecanismo de qualificação. Este cenário faz parte da tática perante a técnica auxiliando também em aspectos psicológicos.
Patricia Cassol Eickhoff
Psicologa
Especialista em psicologia do Esporte
Pesquisadora na area do esporte
Destaco hoje sobre a média de idade entre os atletas no futebol ocupando-se da informação que foi publicada no R7 sobre as observações da copa do mundo ao qual destaca que “o Brasil nunca foi campeão mundial com uma seleção com média de idade superior a 28 anos. Em 1958, a média era de apenas 25,5 anos. Em 1962, com quase o mesmo grupo da Suécia, a seleção foi campeão com média de 27,3 anos. Em 1970, no México, a média foi a menor de uma seleção brasileira campeã (24,5). Em 1994, subiu para 26,8, a mesma de 2002.”
Veja abaixo a media:
1930 – 24,9 anos
1934 – 23,5 anos
1938 – 24,7 anos
1950 – 27,4 anos
1954 – 25,8 anos
1958 – 25,5 anos
1962 – 27,3 anos
1966 – 26,7 anos
1970 – 24,5 anos
1974 – 26,3 anos
1978 – 25,5 anos
1982 – 26,9 anos
1986 – 27,1 anos
1990 – 26,7 anos
1994 – 26,8 anos
1998 – 27,8 anos
2002 – 26,8 anos
2006 – 28,3 anos
2010 – 29,3 anos
2014 – 28,2 anos
2018 - 28,1 anos
Consideração à média de idade entre os jogadores de um time a referência será o campeonato gaúcho de 2019 ( Gauchão), o time base para avaliações é o Sport Club Internacional:
São Luiz x Internacional Media 23,27 anos (Placar 0x1) Inter ganhou
Internacional x Pelotas Media 28,07 anos ( Placar 1x2) Inter perdeu
São José x Internacional Media 25,5anos ( Placar 2x0) Inter perdeu
Veranópolis x Internacional Media 28,14 anos( Placar 1x1 ) Expulsão de um jogador do Veranópolis – Inter Empatou
Internacional x Brasil de Pelotas Média 27,14 anos ( Placar 1x 0) Internacional ganhou
Juventude x Internacional Media 25,92 anos ( Placar 1x2) Inter ganhou
Obviamente que o critério de idade não é o único fator determinante para analisar aspectos de : jogos fora de casa, torcida, gramado, juiz, técnica , tática, preparo físico, psicológico etc. Tudo favorece/desfavorece o resultado.
Mas, como estamos analisando a idade e calculando uma média nesta pesquisa é importante salientar e fazer um estudo fundamentado nesta investigação.
Destaco que o importante dessa reflexão de idades é que : os atletas jovens integrados aos mais experientes geram resultados positivos. É significativo ter no time atletas com vivência na área e atletas que vem se firmando, construindo seu espeço, isto não é algo que tenha que ocorrer só nos treinos para auxiliar, trocar informações e ajudar. Essa interação tem que acontecer também no campeonato.
Em competições o comportamento muda, as emoções ficam mais “ a flor da pele”, é outro nível mental que se encontra. Desta forma, cada atleta tem sua individualidade, mas geralmente um atleta que está iniciando no profissional tenta estudar mais, interrogar mais, recorrendo essas perguntas aos que já tem um pouco mais de história. Dessa forma a curiosidade e dúvida do novato acabam proporcionando um aprendizado de ambos, o que repassa a informação e aquele que recebe. O ganho disso está no aumentado da confiança, criação de vinculo e explanando mais a forma de jogar.
No campeonato quem esta chegando vem com inúmeras inquietações, e às vezes tem a ousadia de se ariscar mais, ou então ser mais cauteloso em suas ações. Ou seja, para o cálculo de média de idade o interessante é a qualidade disso. Qualidade está no encontro dessa conversa entre o que está iniciando carreira e o que está há mais tempo. Nesta situação, acontece o treinamento mental de ambos, construção de jogada em conjunto e trocas de pensamento, talvez até sentimentos (medo, pressão, euforia etc.).
Saliento ainda que o Grêmio no jogo contra Caxias jogou com média de 24,14 anos de idade, time que periodicamente utiliza os que estão saindo para formar os que estão entrando, poderíamos dizer que isto deveria ser usado como um mecanismo de qualificação. Este cenário faz parte da tática perante a técnica auxiliando também em aspectos psicológicos.
Patricia Cassol Eickhoff
Psicologa
Especialista em psicologia do Esporte
Pesquisadora na area do esporte
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